terça-feira, 19 de abril de 2011

Torta de repolho e sardinha quase igual a bacalhau

Torta de repolho e sardinha


Talvez ela ficasse mais parecida com um pouco de bacalhau desfiado e assado, não fosse o limão que acompanhava as latinhas que usei para fazer o suflê torta de repolho com sardinha. Ficou uma delícia,  bem leve, salvo que deixei passar um pouco o tempo de forno e corou demais de um lado. Vou fazer novamente e aí uso sardinha sem adição de nada, a não ser o óleo ou água.Depois digo aqui como ficou.

Aprendi essa torta com a minha colega de aula de cupcake, a Cristina de Blumenau, mas que veio de Minas Gerais, ela tinha mesmo aquele sotaque agradável dos mineiros. Lembrei da comida maravilhosa daquela terra. Ai!

Deixo aqui a receitinha que ela me passou de cabeça, caso alguém queira arriscar o preparo, é bem fácil. Eu recomendo usar sardinha cozida fresca ou comprar as latinhas sem nenhum tipo de tempero adicional, além do óleo ou água, como disse acima:

Torta de repolho com sardinha (lembra bacalhau, se você não disser nada aos seus convidados)

1/2 repolho cortado bem fininho
3 latinhas de sardinha conservadas no óleo ou na água
4 gemas
4 claras
100g de parmesão ralado
1/4 de cebola picada
2 dentinhos de alho
3 colheres de manteiga ou 4 colheres de azeite de oliva (para refogar a cebola e o alho)
sal a gosto 
 e opcional uma pitada de noz moscada raladinha na hora, que dará um toque diferente ao prato

Preparo:
Refogue a cebola na manteiga, acrescente o alho quando a cebola estiver transparente, frite mais um pouco e coloque o repolho e refogue de 7 a 10 minutinhos ou até ele murchar na panela, fica a seu critério. Reserve até que esfrie e aí então acrescente as gemas, uma a uma e as sardinhas. Misture bem e acrescente o parmesão ralado. Bata as claras em neve e envolva na mistura. Decore com mais parmesão ralado e orégano esfregado na mão para soltar o aroma. Asse em forno baixo (180ºC) por uns 20 minutos. Tudo depende de cada forno. 

Esse da foto passou um tempo extra no forno e ficou mais coradinho. A Cristina me disse que fazer com atum não dá muito certo não, mas quem sabe com atum fresco refogado fique bem ou aquela tilapia paradona na geladeira, hein?

Eu já comi quase tudo, fica bem com uma salada de alface e arroz fresquinho. Bom apetite!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Dormindo no shopping

Acordo com as galinhas, mas nem sempre durmo com elas e você continua sendo um ÃO na minha vida são frasezinhas que venho pensando há um tempo e tenho vontade de postar aqui, mas a preguiça toma conta do meu ser e acabo não postando nada, fora que também tem uma frase de um Troller amarelo que avistei ali pertinho da obra Monumento às Bandeiras do Brecheret e dizia: "Nasci na trilha e fui criado no asfalto". Fiquei pensando se a frase referia-se ao moçoilo maduro ao volante ou ao jipe. Depois de um tempinho, optei pelo carro. Não deu pra imaginar que aquele homem havia nascido na trilha, nem o carrinho, mas...seria bem mais interessante pensar que o Troller amarelo nasceu na trilha, não?

Pra não deixar de falar em comida, estava louca de vontade de comer pizza fast food total e pedi uma de mussarela beeeem crocante, estava uma delícia e minha TPM ficou satisfeita. Antes disso, dormi numa poltroninha aconchegante do shopping Eldorado e ouvia no fundo uma música não-identificada que vinha do auto-falante da cafeteria, enquanto esperava pela minha amiga da faculdade para batermos papo. E uma de nossas conversas foi falar da aula que teria no dia seguinte sobre os bolinhos americanos.

Meus primeiros cupcakes confeitados


Estava ansiosa com minha aula de cupcakes, queria saber se me saíria bem, já que resolvi mesmo seguir com minha vida dentro de uma cozinha, trabalhando para aumentar a minha renda mensal. 
Conhecer o mocinho que faz bolo, flores e cupcakes para vender me deu uma motivação bem grande para continuar persistindo naquilo que me dá prazer e é também meu meio de sobrevivência. 

Viva sempre as boas comidas de todos os lugares do mundo! Feitas com prazer, são todas deliciosas, tenho certeza disso!

domingo, 17 de abril de 2011

Pense, pense bem numa coisa gostosa...PEPINO!

Há alguns dias atrás tenho preparado um tipo de pepino maravilhoso meio adocicado, antes só provado por mim em restaurantes japoneses. Não minto que sempre quis saber como eles eram preparados e uma colega de trabalho me deu a receita e já fiz por três vezes, tamanha a gostosura.

Agora vou preparar outro, que outra colega de trabalho diz ser maravilhoso e os ingredientes são: pepino(claro!), gengibre, shoyo e um dentinho de alho pra dar um gosto especial. Acho que essa especialidade fará sucesso aqui em casa, pois meus pais adoram shoyo. Vamos ver!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Tempero acidental

Alongamento...cheguei e vi a roupa para a aula de amanhã. Claro, logo pensei que esse exercício para mim é como a yoga, vixi, algo um tanto cheio de nós. Enfim, fazer isso duas vezes por semana é um grande desafio e que agora vem acompanhado de um algo mais na aula. Aquele tempero principal que não poderia faltar. Eu gosto muito de cozinhar, mas tem uns temperos que adoram cair "sem querer" na sua comida, assim mesmo, por acidente. E acabam dando aquele sabor incomparável.
Pãozinho da padaria Pães e Doces Flor do Trigo em Diadema

Falando em sabores incomparáveis, acabei de comer um pão maravilhoso que meu pai descobriu numa padaria fora do trajeto comum que fazemos até chegar em casa. Fresquinho com mortadela dá até água na boca de imaginar, tamanha a minha vontade de comê-lo novamente. 

E hoje, especialmente, meu pai se lembrou de comprá-lo. Cheguei em casa e preparei um, claro, com mortadela. Esquentei um café velhinho da manhã, ou melhor, "chafé" que minha mãe prepara e, nesses momentos, penso que ela nasceu nos esteite, tamanho o gosto por cafés quase sem sabor. Bem, o pão estava uma delícia, a padaria está de parabéns e minha barraguinha está bem estofada agora.

Acabei de preparar a  marmita de amanhã  e o cardápio é: as sobras  de domingo e a comida fresquinha de hoje – espinafre refogadinho e fígado frito respectivamente. Mais um dia terminando e eu já pensando no dia de amanhã.




terça-feira, 5 de abril de 2011

João Pestana à vista!

Depois de um dia de trabalho, alongamento, natação e sono, nada melhor do que pegar aquelas cascas que vc dispensou do sumidinho de abóbora de domingo e fazer um petisco acompanhado de um copão de leite de soja sabor coco.

Sentar e escrever aqui pensando no trabalho de amanhã e no sono que vem galopando (acho que o João Pestana jogou mesmo areia nos meus zóinho) e me adiantar para deixar um post diferente, mas acho que vou pra caminha. Amanhã escrevo com menos sono. Ih, acho que estou mesmo vendo o João Pestana indo embora, danado jogou areia demais. Puxa, e não é que ele tem a cara do Pluto....ZZZzzzzZZZZ

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Arrumadão, Valadão ou cópia fiel?

Há duas semanas atrás assisti ao filme "Cópia fiel" com a Juliette Binoche e ele superou todas as minhas expectativas. Super simples, tocante e de uma paisagem de arrepiar até os pelos do nariz, com diálogos surpreendentes e ainda te deixa no final com uma pulguinha atrás da orelha. Nada melhor depois de ir ao cinema.

Bom, falando em simplicidade e expectativas...faz seis meses que mudei um pouco o caminho da minha vida e percebi que rapadura é doce, mas não é mole não. Assim é a vida também. E tenho persistido naquilo que quero para agora. Como escrever aqui neste diário e compartilhar.

Essa mudança trouxe outras tantas que tornaram minha vida mais ativa. Mas, fantasticamente falando, houve uma máquina no caminho de casa para o trabalho que me trazia um tantinho a mais de alegria. Seria como ralar uma pitada de noz-moscada naquele queijo forte que usamos na cozinha e deixamos a receita com um gosto menos acentuado do tal queijinho que insiste em roubar o sabor dos outros ingredientes.

Pois é, a máquina era a noz-moscada no queijo forte e duraram 5 meses certinhos toda essa leveza. Agora o que me faz lembrar esse momento é uma música do Jeff Buckley que, já disse aqui, conheci há pouco tempo e que adoro a voz. A tal máquina noz-moscada que me pegava indo ou vindo (algumas vezes, nas quais fiquei bem surpresa e feliz com a minha surpresa que me surpreendia, entende?).


domingo, 3 de abril de 2011

No mundo da lua

Hoje comecei o dia pensando na marmita de amanhã. Estou comendo menos carboidratos e  me viro na cozinha com as coisinhas que tenho na geladeira e a feira que minha mãe faz às sextas-feiras aqui onde moramos. Desde a semana passada quando fiz o quadradinho, como carinhosamente diz meu pai e mãe, de carne seca e mandioca, fiquei questionando com minha amiga de trabalho se não ficaria bem um escondidinho de cabotiá com carne seca. O meu, pra dizer a verdade, ficou mais para sumidinho de carne seca no purê de abóbora. Aproveitei também um queijinho, comprado por meu pai em uma casa do norte, que ele disse ser de Minas, mas tenho lá minhas dúvidas.  ;) Bom, o almoço para nós três foi bem agradável e, como digo, meti o pé na jaca ao misturar o viradinho de jiló com o macarrão que é comum no domingo aqui na casa dos meus pais.

Viradinho de jiló e sumidinho de abóbora cabotiá


Fiquei um pouquinho aqui na net na parte da manhã e conversei com uma amiga, que só vi uma vez, há alguns meses atrás, mas que sentia empatia por intermédio de outra amiga. Ela é muito querida e me disse que sou de outra galáxia e, que às vezes, visito o planeta Terra, hahaha! Acho que tenho feito isso aqui no bloguinho também. Já não escrevo com nenhuma frequência e pra falar a verdade, ainda estou me acostumando a ele e ao que escrever por aqui. Pra mim parece um diário, sabe? Ainda guardo o meu, quando comecei a escrever aos 11 anos de idade.

E, falando da infância, outro dia assei meus primeiros muffins de mirtilo (blueberry), acho bonitinho falar mirtilo porque até pouco tempo não sabia o que seria blueberry em português. Enfim, os assei e ficaram branquinhos como mostram as fotos abaixo.


Eu os fiz com iogurte e manteiga, ainda preciso aprender mais a arte dos bolinhos, e a lidar melhor com o forno daqui de casa que é meio "temperamental'. Acaba assando demais por baixo e deixando bem branquinha a parte de cima. Esses bolinhos são bons para crianças, vou procurar adaptar algumas receitas para deixá-los mais nutritivos. Pensei em fazer um de beterraba e outro de cenoura, este último já vi uma receita com chocolate aqui mesmo na net. 
Vou fazer um curso de cupcake e depois posto aqui minhas aventuras com a confeitaria dos danadinhos. Nunca fiz isso, vamos ver se acerto.

sábado, 2 de abril de 2011

A voz que atravessa a alma

Faz tempo que não escrevo aqui no meu bloguinho querido e esquecido. Tantas águas rolaram nesses 7 meses que separam este do último post. Bom, a sementinha da minha árvore já está brotando e vejo luz. Minha vida profissional está bem, obrigada e minha auto-estima melhor ainda. Acreditando na vida como uma rapadura: doce, mas nada mole! Persistindo naquilo que quero e descobrindo que tenho uma veia artística. Certo dia, um amigo querido, que namora uma amiga querida, me disse que sou musicista de ouvido, pois não sei tocar, tampouco, ler notas musicais. Todavia sei identificar uma linda voz e uma boa música.

Há pouco tempo conheci um cantor, que com certeza já ouvi em filmes como Vanilla Sky com a linda "Last Goodbye" e a versão de "Hallelujah" na série The O.C. e que não fazia a mínima ideia de quem fosse. Eis que um dia no trabalho escolhi seu rostinho que lembrava o do ator James Franco, com o qual simpatizo muito e, resolvi ouvir sua música. Me surpreendi  e me encantei de cara com a sua voz e o modo como tocava violão, guitarra. Meu Deus, fui pesquisar a vida do rapaz e descobri que não estava mais aqui, havia ido embora. É, a D. Morte o levou um pouco mais cedo, talvez por tê-lo ouvido naquele momento no rio Wolf e ter sido enfeitiçada pela melodia. E o que me deixa feliz é que pude conhecer sua voz anos mais tarde porque gravou um único CD e, por pura ironia, estava a caminho para gravar outro, quando a D. Morte o levou.

Jeff Buckley brincava com os timbres (eu penso isso) e tocava incrivelmente bem. Fico imaginando se ele não tivesse saído daquele barzinho e ido para um estúdio por carregar o peso de ser filho de Tim Buckley (que eu nem imagino quem seja, além de pai do Jeff!) não conheceria sua música. E nem ficaria a imaginar como deveria ser lindo estar conversando e ouvindo sua linda voz num barzinho numa noite fria e aconchegante de uma cidade grande.

Tudo isso me faz lembrar muito da época em que estudava o existencialismo, que tem como princípio que a D. Morte só nos leva mesmo de vez, quando o último que nos conhecia também vai embora dessa vida. Essa teoria acaba nos consolando, né? Assim como gosto da música desse rapaz que foi embora tão cedo, sei de outros que o conheceram só agora, há mais de uma década após sua morte no rio Wolf e,  mesmo assim, sua voz continua atravessando almas por esse mundão com sua música.